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30 anos de Internet: o quanto nossa vida foi afetada?


No último dia 12, se completaram 30 anos de internet no mundo — e é inegável que ela teve um papel preponderante e revolucionário perante a sociedade nesse tempo. Quem duvida?

Qualquer jovem com seus 20 e poucos anos não consegue imaginar um mundo sem internet. Pensando bem, nos dias atuais, todo mundo que tem contato com a tecnologia, independente da idade, já não consegue pensar nessa hipótese. Aproveitando os 30 anos de internet comemorados nesta semana, decidimos ressaltar o quanto ela se fez e faz presente em nossas vidas. E mais do que isso: o quanto nosso cotidiano se transformou por conta dela. Sobrou até para o marketing, vejam só vocês…

Então, trate de ligar seu modem dial up, aguardar o barulhinho da conexão e embarque nessa viagem conosco. (Caso isso tenha parecido grego para você, fique tranquilo, meu jovem: logo mais você vai entender tudo!)

Gerenciamento de Informação: Uma proposta

No final da década de 80, os computadores começavam a se popularizar entre os cidadãos comuns. Já bem utilizados em fábricas, universidades e afins, ele passava a cair no gosto popular, deixando de ser “coisa de nerd”.

Mas, mesmo os usuários mais hardcore, ainda buscavam um pouco mais. Especialmente nos centros universitários e nos conglomerados científicos, havia uma ânsia pujante de uma ferramenta que permitisse a troca de informações. E essa troca deveria ser a mais rápida possível — nada de fax, telegramas ou afins. Melhor ainda se ela se desse de maneira instantânea. Foi atendendo a esse anseio que o querido Tim Berners-Lee, um físico britânico nascido em 1955, concebeu o que hoje conhecemos como internet.

Tim Berners-Lee (divulgação/internet)

Tim Berners-Lee (divulgação/internet)

No dia 12 de março de 1989, Berners-Lee apresentou ao seu chefe na Organização Europeia de Pesquisas Nucleares (Cern) a proposta do que seria uma rede mundial de computadores, chamada de World Wide Web (WWW). O nome do documento? Gerenciamento de Informação: Uma proposta.

Proposta esta que, inclusive, foi recusada pelo seu chefe, que alegou que a mesma era “empolgante, embora vazia”. Porém, foi a partir dela que, em dezembro de 1990 surgiu o primeiro navegador, servidor e site trabalhando nesse protocolo. Nessa época, Tim, que também era especializado em ciência da computação, já tinha bem claros os conceitos de http, url e html. Todos eles fundamentais para o que estava por vir. Aliás, uma informação bem curiosa é que o primeiro site na internet foi feito para falar sobre.... a internet. É muita metalinguagem, não?

Evolução dos meios de transmissão da internet

Daí em diante a rede começou a crescer. Em 1993, foi decidido que ela deveria passar a ser de domínio público, e não restrita apenas às universidades e aos centros de pesquisa científica. Assim, a quantidade de usuários cresceu exponencialmente: de 500, passaram para cerca de 10 mil no ano seguinte. Hoje, estima-se que metade da população mundial tenha acesso à internet. Mas, até chegar aos dias atuais, a internet mudou e evoluiu muito para que se tornasse acessível.

  • Conexão discada, ICQ e Bate Papo Uol

As formas mais primitivas de conexão à internet eram bem burocráticas. Havia todo um trâmite que envolvia desde a necessidade de uma conexão telefônica, a placa de modem no computador, um cabo que fizesse a ligação entre os dois. Depois, um programa chamado discador “transformava” os pulsos telefônicos em conexão com a internet, por meio de um processo chamado dial up. E aí, então, adentrávamos pela world wide web.

A velocidade de conexão era muito baixa se comparada aos dias atuais. Baixar uma imagem demorava minutos, e era sempre uma surpresa — o download podia dar erro e a imagem ficar pela metade. Músicas e vídeos eram raridade e quando o faziam, eram em formatos de qualidade muito baixa, como os já falecidos .MIDI, .RA e .RMVB. Outro problema constante com o qual se batalhava eram as constantes quedas de conexão. Se alguém ousasse lhe fazer uma ligação telefônica… adeus internet. Lá ia você refazer todo aquele ritual de conexão, que poderia ser ainda mais lento em horários de pico.

  • O futuro chegou

Mas conforme a tecnologia envolvendo a informática evoluía, esse meio de comunicação não ficava atrás. Assim, logo apareceram as conexões de banda larga. Bem mais velozes, elas mantinham uma conexão por tempo indeterminado e ainda “deixavam as linhas telefônicas livres”. Finalmente, o futuro havia chegado. Apesar da facilidade, os serviços eram caros e não estavam acessíveis a todas as localidades.

Surgiu também a possibilidade de transmissão de internet por sinais de rádio — saída para quem morava em locais onde as redes telefônicas ainda não chegavam. Mas, os empecilhos continuavam… O tempo fechou? Choveu? Adeus sinal de internet.

  • “Que internet lenta”

A tecnologia evoluiu a passos largos. Assim, a fibra ótica e os sinais emitidos por wifi — que nos permitem conexão à internet sem fio — vieram para facilitar as coisas. Hoje, é possível realizar transmissões ao vivo em qualidades Ultra HD, coisas inimagináveis para quem passava uma madrugada toda baixando video-clipes do NSync, de cerca de 4 minutos.

Atualmente, uma das atividades mais lucrativas do mundo todo são os jogos online — que envolvem, inclusive, campeonatos e transmissões em tempo real. Tudo na mais alta definição que a tecnologia permite, graças à qualidade e velocidade que a internet atingiu.

E isso tudo falando em Brasil, que, infelizmente, tem uma das piores taxas de velocidade. Num ranking global, desenvolvido pela dona do site SpeedTest, somos apenas o 67ª colocado.

Internet: uma visita que nunca mais saiu de casa

Conforme a tecnologia da internet foi evoluindo, nossos costumes e cotidiano foram se moldando e adaptando às possibilidades. Se no início o que imperava eram as salas de bate papo, com o tempo vieram os programas dedicados a esse fim. Aos poucos, nossa forma de se relacionar foi sendo alterada: já não trocávamos telefones ou marcávamos encontros no shopping, mas sim encontros virtuais. Nesse meio tempo, dezenas de programas se tornaram intermediadores de nossos papos — desde o ICQ, até o MSN Messenger, passando pelos primórdios das redes sociais, como Flickr, Flogão e Orkut.

Hoje, ainda mantemos essas práticas, mas elas atingiram novos níveis com os aplicativos para celulares — que são companheiros inseparáveis de muita gente. Aliados ao uso da internet, os aplicativos nos permitem agora realizar atividades dos mais diversos e inimagináveis gêneros: desde acompanhar uma caminhada, traçar uma rota de GPS, marcar um encontro romântico, até pedir comida, buscar um local para dormir, assistir séries e filmes. Estamos rodeados por tecnologia que se alimenta da internet para, praticamente, funcionar sozinha.

A tendência é que essa predominância da rede mundial de computadores em nosso cotidiano só aumente. Sejam os streamings, que destronaram as mídias físicas de músicas e filmes; os aplicativos de trocas de mensagens e as redes sociais que fazem os carteiros entregarem apenas cobranças; seja o modo como armazenamos nossos dados — e tem muita gente de olho neles. Ao mesmo tempo em que nos entregamos de corpo e alma para um mundo virtual, ficamos completamente expostos nele. E isso interessa a muita gente. Portanto, é sempre bom tomar cuidado. Pode parecer conselho de avó, mas todo exagero é desnecessário e perigoso. Mantenham a atenção — andar com a cabeça nas nuvens, em tempos de internet das coisas, tem um significado completamente diferente.

E o marketing, como ficou nessa história?

Como não poderia deixar de ser, o marketing acompanhou a evolução dos tempos, e especialmente da Internet. Mais do que isso, a internet se mostrou uma grande plataforma para diversas formas de marketing. O próprio Marketing Digital é fruto dessa união e tem gerado números impressionantes para os que optam por ele — em muitos casos têm, inclusive, superado os meios tradicionais enquanto opção de escolha.

Além de aumentar o alcance e até tornar os valores mais acessíveis, a internet propiciou ao marketing a possibilidade de se transformar mais rapidamente. Agora, o marketing se permite ser mais pessoal e atinge diretamente cada cliente, uma vez que a internet faz parte do cotidiano de grande parte das pessoas. Os clientes podem estar, literalmente, na palma das suas mãos.

Interessante conhecer um pouquinho mais da vasta história da internet, não?

Foi em comemoração aos 30 anos de internet que decidimos partilhar um pouco desses fatos, especialmente para gerações que nunca tiveram contato com muito do que foi exposto aqui.

Aproveite e dê uma olhadinha no doodle bem bacana que a Google preparou para comemorar a data. E claro, continue sempre de olho no conteúdo da Mídia.Crawl para ficar por dentro de tudo que está rolando, já rolou, e ainda vai rolar!

Texto produzido e otimizado pela Mídia.Crawl.

#internet #online

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