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Como escolher um influenciador digital para a minha marca


Foto: freepik

Esta não é a primeira vez — e nem será a última — que falamos sobre o papel dos influenciadores nas estratégias de marketing digital. E nem poderia ser diferente, porque essa tendência só vem crescendo, ainda mais em tempos de pandemia.


Afinal, com a recomendação de confinamento social, as redes sociais se tornaram válvula de escape. E os influenciadores digitais e celebridades, é claro, ganharam ainda mais seguidores.


É isso que aponta o mais recente relatório da FAAP, que mede trimestralmente o comportamento das 100 marcas e celebridades brasileiras com mais interações no Facebook e Instagram. Para se ter ideia, em um período de três meses — e que coincidiu com o início da pandemia —, a média de crescimento de seguidores desses perfis foi de 17,3% no Instagram.


Mas os números já vinham em curva ascendente antes mesmo da pandemia. Um estudo conduzido pela Klear mostrou que o marketing de influencers cresceu quase 50% ainda em 2019. Ou seja, marketing de influência não é novo, mas tem se destacado cada vez mais e deve permanecer por um bom tempo.


É por isso que há tantos influenciadores digitais no mercado e as empresas estão cada vez mais investindo nesse nicho. Duvida? Provamos com dados.


Um relatório da Influencer Marketing Hub com a CreatorIQ, que pesquisou 4.000 pessoas de várias origens, aponta que 91% dos participantes acham que o marketing de influência é eficaz e que 80% das empresas usam seus gastos de marketing com influenciadores. Touché!


Mas a pandemia do coronavírus fez mais que impulsionar o crescimento dos influenciadores. Ela acendeu a noção de responsabilidade e fez com que as marcas fizessem pausas para reajustar sua estratégia. Mais uma vez trazemos dados que comprovam.


Influenciadores digitais com causa

A Brunch, em parceria com a Youpix, lançou uma pesquisa em março de 2020 com 164 marcas dos mais variados segmentos. O estudo mostra que 70,3% das marcas que tinham campanhas com influenciadores fizeram pausas durante a pandemia para redesenhar suas estratégias.



E isso está muito relacionado ao fato de as empresas desejarem associar suas imagens com influenciadores que criem conteúdo relevante e estejam ligados a uma boa causa.


Você deve ter visto, por exemplo, o caso do “cancelamento” da influenciadora Gabriela Pugliesi, que postou fotos de um evento entre amigos durante a quarentena, pouco tempo depois de ter se curado da Covid-19. Bastante criticada, Gabriela perdeu contratos publicitários estimados em R$ 3 milhões e acabou desativando seu Instagram por um longo período.


No outro lado, influenciadores com conteúdo relevante, que têm causa, sendo crítico e emitem opinião ganharam espaço. É o caso de Nathaly Dias, conhecida como Blogueira de Baixa Renda, e a Nathália Rodrigues, a Nath Finanças, que têm discursos coerentes.


OK, isso significa que minha marca deve fazer parceria com essas influenciadoras digitais? Não. Significa que sua marca deve buscar parcerias com influenciadores que tenham conteúdo relevante e sejam aderentes ao seu nicho de mercado.


E se pudermos dar um conselho: aposte nos microinfluenciadores, que têm se destacado pelo menor custo e grande envolvimento com os seguidores.


Mas por que apostar em microinfluenciadores?

É simples! Porque eles produzem conteúdo nichado, ou seja, mais específico e bastante relevante para seu público. Além disso, seus perfis têm alto engajamento, tudo o que sua marca precisa. É um investimento perfeito!


Os microinfluenciadores têm menos de 100 mil seguidores e acabam se tornando especialistas em determinado tema. Além disso, costumam ser bastante conhecidos em sua cidade e região.


Agora que convencemos que esse tipo de parceria trará resultados para sua marca, você deve estar se perguntando quais critérios devem ser considerados na hora de escolher o influenciador digital perfeito para seu negócio. Temos 4 dicas:


1) Acompanhamento: passe a seguir alguns influenciadores para acompanhar o que publicam. Há algumas ferramentas que permitem buscar pelas personalidades por filtros como gênero, reputação, faixa etárias, etc. Algumas delas são: Influency.me; Airfluencers; Celebryts; Kuak; Influence.co; FameBit; Digital Influencers; BuzzSumo.


2) Engajamento: verifique quantos usuários novos o influenciador tem por mês e quantos saem da página. E analise se os seguidores comentam ou compartilham os conteúdos.


3) Frequência: confira se a personalidade publica conteúdos com frequência. Perfis com pouco conteúdo acabam tendo menos visitantes e menor fidelidade por parte dos seguidores.


4) Cases de sucesso: veja as ações dos influenciadores digitais com outras marcas. Se possível, peça para ter acesso aos dados para que possa analisar se vale a pena o investimento.


Feito tudo isso, comece a parceria. Mas não pense que o match perfeito entre sua marca e o influenciador dependerá só dele.


Você também precisa participar. Seja criando um código de desconto para quem segue o influenciador e for comprar na sua empresa, seja elaborando uma coleção baseada no influenciador ou fazendo a divulgação de um evento com a presença dele — após a pandemia, claro.


É uma parceria que tende a ser benéfica e frutífera para ambos os lados. Pode apostar!

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