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Geração Z: como atrair e conquistar esse novo consumidor


A Geração Z nasceu com a tecnologia na palma da mão, acesso a informação e independência na hora das escolhas — e o mercado de consumo deve se adaptar a isso

Você sabe quem é a tal da Geração Z? Segundo alguns sociólogos, essa geração compreende os nascidos entre 97, 98 e meados da década passada. Não há um consenso, mas geralmente os que hoje tem até cerca de 20 anos de idade são inseridos nessa categoria. E você achando que a Geração X é que era tomada por jovens, hein?

Mas de que adianta saber em que categoria as pessoas se enquadram de acordo com a época em que nasceram? Importa muito. Perfis de comportamento são traçados com base nesses dados — é claro, sempre existem as exceções à regra, uma vez que cada pessoa tem suas particularidades. Com base nos perfis de consumo, grandes empresas podem traçar quais serão as ações tomadas tanto para atrair quanto para fidelizar esse novo nicho de mercado. E muito embora grande parte da Geração Z ainda não seja consumidora em si, exercem grande influência em quem tem o poder de compra. Segundo relatório do banco Goldman Sachs, 93% dos pais se dizem influenciados pelos filhos.

Assim, é de fundamental importância entender como pensa, como age e o que deseja a Geração Z. Mas além dela, você já deve ter ouvido falar num outro grupo...

Millennials versus Geração Z

Sim, os Millennials eram o foco principal quando se falava em comportamento. Até bem pouco tempo, ainda ainda buscávamos entender quem eram e o que queriam esses jovens adultos. Também conhecidos como Geração Y, os nascidos entre as décadas de 80 e 90 ditavam as tendências de consumo e comportamento.

Nascidos numa época de transição, os Millennials viram a internet surgir e tomar conta do planeta. Ainda se adaptando a tecnologia, e a todo o escopo de possibilidades que ela trouxe, aproveitaram marés econômicas não tão positivas. Talvez por conta disso, uma de suas características era a dificuldade em deixar a casa dos pais, ou de retornar a ela em curtos períodos de tempo.

Mas o tempo passa, e os Millennials começaram a ter filhos. E o cenário global foi mudando — a tecnologia na palma da mão já não era novidade; era um fato estabelecido. As crises econômicas estavam passando, e o otimismo tomava conta do mercado financeiro.

Assim surgiu a Geração Z, e com eles, a necessidade de mudanças. O mercado agora tem de se adaptar ao futuro do consumo. E esse futuro é mais efêmero do que nunca.

Principais características da Geração Z

Nascidos com com a tecnologia na palma da mão – agora, literalmente. Não conhecem um mundo sem internet: os mundos online e offline se confundem e se tornam um só.

Costumam ser mais pragmáticos; mais pé no chão. São menos idealistas que os pais — talvez, por terem crescido sob a ótica das crises financeiras que os genitores enfrentaram.

Têm forte preferência por questões como sustentabilidade, diversidade — o que pode influenciar diretamente no que e como eles consomem.

Como todo jovem comum, a Geração Z quer ser ouvida. Mas diferente de gerações anteriores, hoje há diversos meios para isso. Então, relações mais próximas, e especialmente transparentes entre marcas e consumidores tendem a se fortalecer. Imprevisíveis como são, qualquer apego que puder ser desenvolvido, pode ser um grande trunfo no futuro.

Como o mercado pode se adaptar ao novo perfil de consumidores?

Segundo a agência Engarde, nos próximos dois anos, a Geração Z será responsável por 40% dos consumidores. Isso fará deles o maior grupo de consumo. E essa nova forma de consumir já está delineada: a internet será o principal meio.

Além disso, os jovens prezam pela honestidade e identificação com as marcas. Gostam e se sentem próximos do que lhe é comum. Mas sabem discernir quando estão tentando “forçar a barra para se enturmar”. O site Mashabble conversou com especialistas em consumo para tentar dar algumas dicas do que está por vir.

Em primeiro lugar, a internet terá ainda mais força. Se as compras virtuais têm crescido, vão se tornar primeira opção para consumidores que cresceram usando desta prática. E mesmo os produtos e serviços adquiridos através do varejo tradicional terão seu toque digital: os pagamentos tendem ainda mais a ser feitos de casa, pelos smartphones.

Outra tendência traçada pelo estudo da Mashable, que se comprova verdade, é a forma de comunicação das empresas para com os consumidores. Hoje, as mensagens de texto nos smartphones têm sido um dos maiores canais de conversa entre fornecedor e cliente.

Também deve se fortalecer a comunicação visual. Em um ambiente onde milhares de marcas buscam a curta atenção do cliente, apelar para imagens e visual é a saída para se destacar.

Mais uma característica, estritamente atrelada aos consumidores da Geração Z, é a autenticidade. Jovens buscando se diferenciar tendem a consumir aquilo que é diferente, novo, único. Os padrões vão sendo deixados cada vez mais de lado.

Ainda no campo do que a Geração Z consome, e como o faz, há a questão do compartilhamento. Buscam socializar bens, produtos e serviços. Basta ver quantos jovens emprestam suas senhas de serviços de streaming de música, vídeos e games. Planos familiares também são bastante procurados, pois geram economia na ponta do lápis. E é claro: sempre que houver a possibilidade de não pagar por um serviço, assim será. As alternativas gratuitas sempre serão prioridade.

Assim, é de fundamental importância se manter antenado às mudanças de comportamento e tendências. Ainda que passageiras, acabam influenciando o mercado de consumo por menor que seja. E num mundo que caminha na velocidade das transmissões de fibra óptica, estar desatualizado pode significar o fracasso comercial.

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