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Podcasts: o que era hobby se profissionalizou


Foto: freepik

Sabemos que podcast não é novidade para você, inclusive já falamos da importância que ele tem para as marcas e recomendamos que você apostasse no formato. Só que, do último post para cá, algumas coisas mudaram.

O que começou como entretenimento ganhou contornos de profissionalização — ou seja, se você não ouviu nossa sugestão lá atrás, está mais do que na hora de entrar nessa moda.

Vamos explicar neste post tudo o que está acontecendo que fazem de 2020 e 2021 os anos do podcast.

O que levou ao crescimento dos podcasts

Assim como aconteceu com outras redes sociais — YouTube, TikTok, Instagram —, o podcast surgiu como entretenimento e hobby. Mas, com o tempo, veio a questão de parcerias, patrocínios e se fez necessária a profissionalização.

Estamos falando de aumento na qualidade, melhora na produção, busca por patrocínios e conteúdos cada vez mais atraentes e engajados. Ainda mais se levarmos em consideração o investimento de grandes empresas no formato.

É o caso do Spotify, que antes de terminar 2020 tomou uma grande decisão: comprou a Megaphone, empresa focada em anúncios de podcasts, com um acordo de R$ 235 milhões. E engana-se quem pensa que esse foi o primeiro investimento no formato. Segundo a B9, nos últimos dois anos foram investidos mais de R$ 800 milhões em conteúdo de podcasts e acordos com empresas de tecnologia do ramo.

E não é à toa que as empresas estão loucas por conteúdos nesse formato. A pandemia acabou dando aquele empurrãozinho no consumo e na produção no Brasil.

Brasil é líder em ranking de produção

Um estudo da Kantar, de setembro de 2020, apontou que 24% dos consumidores que escutam rádio ouviram podcasts durante a fase aguda do isolamento social. Uma outra pesquisa, da VOXNEST, aponta que o Brasil se tornou o líder do ranking de países com crescimento mais rápido em produção de podcasts. Isso despertou, é claro, o interesse de outras grandes empresas.

A Globo, inclusive, anunciou que a GloboPlay também se tornará um hub de podcasts, com mais de 80 programas que serão produzidos internamente pelo G1, GE e Gshow — além de podcasts elaborados por criadores independentes.

Há ainda aquelas que estão investindo nos seus próprios podcasts para se aproximarem do seu público, como é o caso da Audi, BRF, Ford, Heineken, Jeep, Pão de Açúcar, Sul América, Visa, entre outras, que lançaram podcasts com detalhes de produtos, dicas de negócios e histórias de colaboradores.

As grandes marcas já entenderam o podcast como um ambiente imersivo. E você, entendeu agora? Veja como é possível fazer um podcast, considerando diferentes recursos orçamentários.

1. Para quem tem BAIXO orçamento

Você pode gravar os podcasts usando apenas seu próprio celular e um aplicativo de gravador de voz. A dica é colocar nele uma espuma (ou até um pedaço de pano) a fim de evitar ruídos.

As entrevistas a distância podem ser gravadas por meio de um programa como o Discord. O seu único investimento adicional será o splitter, acessório que faz a distribuição do áudio do entrevistado para as pessoas que estão no estúdio. Por fim, é só editar.

2. Para quem quer investir, mas só um POUCO

Você também precisa de um celular e pode usar um microfone com plug Xlr. A peça adicional é um gravador, o Zoom H5 Handy Recorder, que tem microfone embutido e ainda permite que sejam plugados outros dois microfones.

O Zoom H5 capta, então, o áudio do entrevistado (que vem pelo celular) e o áudio do microfone de outra pessoa que estiver no estúdio, além de ter seu próprio microfone. Isso significa que 3 pessoas participam do podcast.

O splitter continua sendo necessário. Com o Zoom H5, todos os áudios ficam disponíveis em faixas separadas e é só editar.

3. Para quem quer investir MUITO

É possível usar dois microfones de podcast, como o Rode Procaster, ligados em shock mount — para que não sejam captadas vibrações da mesa —, e braços articulados.

Um mixer para podcast, como o RodeCaster Pro, permite que o celular fique ligado via bluetooth (ou cabo) e ainda possibilita inserção de até quatro microfones Xlr. Sem contar, é claro, que você tem total liberdade para regular o volume e inserir outros sons e vinhetas.

Gostaram das dicas? O orçamento não importa — ao menos não nesse primeiro momento. O que importa mesmo é sua marca se arriscar com os podcasts para você ter uma audiência cada vez mais próxima, engajada e qualificada.

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